Sean 'Diddy' Combs, o rapper no centro de um dos mais publicizados julgamentos do mundo da música, foi sentenciado a 4 anos e 2 meses de prisão. A decisão foi anunciada nesta sexta, 3, pelo juiz Arun Subramanian em uma audiência em Nova York, nos Estados Unidos.
Combs, de 55 anos, considerado um magnata do hip-hop que já comandou um vasto império empresarial, foi condenado em julho por duas acusações de transporte para fins de prostituição após o julgamento de oito semanas.
Ele também enfrentava acusações mais graves, de tráfico sexual e conspiração para extorsão, das quais foi absolvido. A promotoria do caso acusava o rapper de coagir mulheres a relações sexuais indesejadas com prostitutos, auxiliado por uma equipe de funcionários.
A sentença, que oficializou o tempo de 50 meses na prisão e uma multa de 500 mil dólares, foi decidida após uma audiência marcada por horas de argumentação da defesa, com um vídeo de 11 minutos que fez Diddy chorar e depoimentos de seis filhos do rapper. Antes do anúncio da sentença, o próprio Combs se dirigiu ao juiz e pediu por "misericórdia".
A promotoria pedia que o executivo recebesse ao menos 11 anos de prisão, enquanto a defesa apelava por uma pena de 14 meses - vale pontuar que Diddy já cumpriu mais de um ano de prisão desde que foi preso em setembro de 2024.
Na carta, o executivo também pediu desculpas pelo sofrimento causado a Cassie Ventura, cantora e ex-namorada de Combs que o acusou de abusos físicos e psicológicos.
Ela também enviou uma carta ao juiz na quinta, pedindo que ele considerasse "as muitas vidas que Sean Combs desestabilizou com seu abuso e controle."